Desculpem minha ausência. Tirei um tempo para reflexão: tomar decisões, entender algumas coisas que me incomodavam e estudar. Primeiro estudar para me atualizar e tentar alguma prova de seleção para voltar a dar aulas, depois fui mudando meus objetivos e passei a ler o que me parecia interessante. Acho que não vou fazer nenhuma prova de seleção, vou continuar lendo e pronto, dispondo do meu tempo como bem desejar, isso é bom, afinal sou livre, finalmente sem patrão, nem público e nem privado. Me disciplinei a fiz leituras que havia decidido realizar. Foram diversos livros.
Entre os que mais gostei foi MUNDOBRAZ, de Giuseppe Cocco. Nele o autor aborda os mais importantes temas da contemporaneidade: questões como a crise do subprime, as migraçoes, as mudanças no modo de produção da atual sociedade pós-industrial, a questão ambiental, os devires ameríndios do Brasil e do mundo, a emblemática questão da Amazônia, emblemática porque instiga uma discussão sobre desenvolvimento sustentável pertinente para todo o Globo terrestre. A necessária superação da separação Homem/Natureza. A questão cultural como fundamental no processo produtivo hoje, etc.
Continuo com meus grilos mas enquanto eles estão aí eu vou lendo, pensando e sentindo saudades de alguns sonhos que tive na juventude e fico tentando entender o presente, suas crises e suas potências, cujos paradigmas não tem mais a ver com os paradigmas das atividades que tive no passado.
Sou o passado, vivendo um presente que já é futuro, se é que me entendem. Por isso não tenho escrito mais, porque parece que tudo o que pretendo dizer não cabe mais, não tem mais sentido. Pronto, expliquei!
“Não querer nada de diferente do que é, nem no futuro, nem no passado, nem por toda a eternidade. Não só suportar o que é necessário, mas amá-lo.”(F. Nietzsche)
ResponderExcluirA desconstrução é bacana, mãe, mas sem sentimentos de arrependimento de um passado, e muito menos presente que interage com a gente constantemente.
Boa essa citação. Gostei de teu comentário. Não estou arrependida, mas às vezes ele me incomoda um pouco. Gosto do meu presente, com algumas exceções, é claro. Obrigada
ResponderExcluir"4º Motivo da Rosa
ResponderExcluirNão te aflijas com a pétala que voa:
também é ser, deixar de ser assim.
Rosas verás, só de cinzas franzida,
mortas, intactas pelo teu jardim.
Eu deixo aroma até nos meus espinhos
ao longe, o vento vai falando de mim.
E por perder-me é que vão me lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim. "
Cecília Meirelles
Saudades Teresa...
Bom teres lembrado de mim. Saudades também. Beijos e...felicidades!
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