terça-feira, 7 de dezembro de 2010

EXPLICANDO AUSÊNCIA

Fiquei dias ausentes, desculpem.
Nestes dias ando preocupada com o Natal e como diz minha cunhada Carla: "tensão pré-natal". É verdade.
E não é com presentes que estou preocupada. Minha preocupação é com os encontros familiares: resgatar e manter, nas famílias, o antigo costume que tínhamos de nos reunir, pelo menos, no dia de Natal e, no caso da família de meu marido, no final de ano.

Nesse sentido, estive viajando. Fomos ao interior de Caçapava do Sul, no Rincão de Lurdes, que fica à beira do riacho Picó, na antiga morada dos pais do meu marido Irineu. Casa velha, perto de 100 anos.
Lá varremos, aspiramos, concertamos, lavamos, arrumamos e deixamos tudo encaminhado para receber, nos últimos dias do ano, a enorme familia dos Dalmaso, apesar de alguns já terem deixado o plano terreste, segundo algumas convicções.

Quanto ao encontro familiar dos Copetti, conseguimos um lugar lindo para nos reunirmos no Natal, graças à genosidade de um casal de amigos: João e Sandra. Obrigada, queridos!
Estamos muito felizes porque poderemos estar, quase todos juntos no dia de Natal. Vamos comer, claro, mas vamos conversar, saber de cada um, cantar, brincar com as crianças . Vamos festejar os novos integrantes da familia, que é grande.

Mas esse envolvimento de preparativos não me tiraram a atenção em relação ao que está ocorrendo no mundo.
Entre tantas coisas que gostaria de comentar, o que me preocupou mais é a questão da favela do Alemão, no Rio de Janeiro.
Qualquer dia vou analisar isso. Hoje digo apenas que me preocupa o estado de ocupação da favela, da vulnerabilidade sobre a vida daquela população. Será que agora terão mais segurança? O que, de fato, aconteceu? Por que os bandidos praticaram ações tão provocativas? Queriam a ocupação das forças de repressão? Por que?

A população teve de abrir mão dos direitos individuais e deixar devassar suas casas, em nome da segurança. Estarão, agora, mais seguros?
Não terão, agora, um permanente controle sobre suas vidas? É um precedente perigos! E fica a pergunta: Onde, de fato, estão os chefes do narcotráfico? Aí tem!

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