quarta-feira, 9 de junho de 2010

DIVERSOS

I - E O HAITI?

Durante a trajédia do terremoto, abundavam imagens, notícias e manifestações. Agora, silêncio quase absoluto. A última notícia que ouvi a meses, era que o ex-presidente Clinton ia coordenar a reconstrução do Haiti. Isso é efetivamente preocupante.
Ah e hoje vi notícia de que alguns militares, que estavam de férias aqui em S.Maria, retornam à "missão de paz".
Tenho procurado saber nos diversos canais de televisão, de TV a Cabo, e não consigo notícias do Haiti. Nem noGoogle. Neste, as notícias são da época do terremoto. (janeiro e fevereiro).
Pobre Haiti, esqueceram-no tão rápido!. Talvez não, pelos que vão sugar o resto que existe de riqueza, na reconstrução. Quem souber do Haiti, por favor, me informe.

II - CAMELÔS

Li no jornal que está marcada a data da transferência dos camelôs da Praça Saldanha Marinho para o shopping popular (dia 25 do corrente).
Tenho diversas dúvidas:

1- O que a Prefeitura entende por revitalizar o centro?
2- Para revitalizar vai arrancar as árvores que existem e plantar alguns poucos coqueiros, deixando as pessoas sob a mira dos raios solares? Foi o que vi no jornal, no projeto de como vai ficar o centro. Não gostei.
3- Em pouco tempo esses espaços não serão ocupados por novos camelôs? Como evitar isso?
4- Não vai criar mais problema social, se as vendas desses ambulantes despencarem, uma vez que a característica desse tipo de comércio, é estar aí, no caminho, no burburinho?
5- Vai haver lugar para todos os que, hoje, vendem seus produtos nas ruas?
6- Que destino terão aqueles que não couberem no shopping Popular?
7- Esses espaços públicos, agora devolvidos ao público, poderão ser usados efetivamente pelo público, para suas manifestações culturais, artísticas e políticas?
8- E as banquinhas do" Projeto Esperança, Cooesperança", da Economia Solidária, vão continuar comercializando nesses espaços?
Terão provilégio, em relação aos outros? Ou ninguém se atreveria a comprar briga com a hierarquia da Igreja Católica? Quero ver!

Efetivamente, ha pouco espaço para as pessoas transitarem no centro de Santa maria. Eu, pessoalmente, gosto da presença dos ambulantes no centro. Gosto de parar, olhar, conversar. Me sinto mais segura. Penso que o centro pode ficar mais descuidado.

Defendo a tese de que só teremos segurança nas ruas, quando a população tomar as ruas. Quando em cada rua e/ou quarteiraão, as pessoas descerem de seus apartamentos, iludidas de que estão protegidas com os alarmes e cercas elétricas e planejarem comunitariamente o uso e ocupação de seus espaços de moradia, responsabilizando-se por eles. Controle popular sobre os espaços. Ocupação popular também. Torço para que todos, ambulantes e população, saiam satisfeitos, com essa mudança.

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