segunda-feira, 20 de junho de 2011

ELEIÇÕES NO CPERS

Os professores do Estado do Rio Grande do Sul deverão escolher seus novos dirigentes sindicais, dia 28 do corrente mes. Eleições para a Diretoria Geral do CPERS no Estado e na Região.

Parece mais fácil nossa luta, quando se tem um Governo Estadual proveniente das lutas populares e comprometido com elas. O governo Tarso comprometeu-se, historicamente, e durante a campanha eleitoral, a dialogar com a categoria, a implementar o salário básico (piso nacional) para a categoria, com Plano de Carreira.

Passados alguns meses, a conversa sobre o Piso já é de que isso será feito, ATÉ O FINAL DE SEU GOVERNO. Ora, esse filme nós já vimos antes: no último dia do governo aprovam-se Leis concedendo conquistas que no governo seguinte são imediatamente retiradas. Não podemos confiar, é preciso LUTA.

Outro aspecto preocupante é a conversa da MERITOCRACIA, que, na prática, desconsidera o Plano de Carreira, já que os critérios de melhoria salarial são individuais, competitivos, não contemplam os aposentados e tem uma série de possibilidades de corrupção dentro do sistema escolar.
Precisaríamos melhorar nosso Plano de Carreira, mas de forma nenhuma perdê-lo.
O piso proposto pelo governo Federal, de 1.200,00 é para 40 horas. Para nós significa, que com nosso Plano de Carreira, teríamos o dobro para 40 horas. Não é demais, absolutamente. Ainda assim teríamos um salário modestíssimo.

Temos ainda necessidade de grandes mudanças no sistema educacional, tal como formação continuada, garantia de Previdência Pública, pensão por morte para os homens, quando as esposas morrem, qualificação dos ambientes escolares, e muitas outras necessidades para efetivamente poder exigir melhor desempenho dos professores.

Necessitamos de MUITA mobilização. Por isso mesmo, não podemos eleger uma diretoria conservadora (de direita) ou governista (que não mobiliza a luta em relação ao seu próprio governo). Com essa análise me parece claro que, para a Diretoria Central, precisamos votar na chapa 1, encabeçada pela Rejane, que é menos governista e na região, para mudar a inércia da atual direção, precisamos também da chapa 1, encabeçada pelo Jeferson.
Nessas opções, não há nada de pessoal, mas de composição e de concepção. É claro que TODAS me parecem muito corporativistas, mas isso é preciso avançar de modo geral, na nossa categoria.

Vou de chapa 1, e com todo respeito quero sugerir aos meus colegas professores os votos nessas chapas, para continuar lutando e garantir aquilo que para nós é, hoje, fundamental: o Plano de carreira e o Piso Nacional como básico da carreira. Boa luta para todos nós.

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