sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Teatro: Pé de Pilão

Hoje, segundo os noticiários, a temperatura esteve em torno dos 36 graus. O maior calor dos últimos 64 anos. Isso não impediu que o Irineu, eu, minhas filhas Lúcia e Silvana fossemos ao teatro ver a opereta Pé de Pilão, de Mário Quintana, sob direção de Mário Ballentini. Não lembro os nomes dos outros artistas, mas gostaria de parabenizá-los. Muito bonito. São artistas completos: encenam, contam história com muita expressão corporal e facial, cantam afinadíssimos, tocam. Tudo com uma armonia, uma alegria, um bom-humor... O público? Eram crianças, na sua maioria. Creio que Irineu e eu éramos os mais velhos. Mas rimos e nos deliciamos com a reação da gurizada. Davam gargalhadas e faziam comentários. Muito atentos, educados, sintonizados. Reagiam conforme eram instigados: bater palmas no compasso da música, silenciar quando necessário para ouvir as vozes... Quem disso que criança não se concentra, não é disciplinada? Claro que é difícil, nas nossas escolas, poder oferecer diariamente, momentos tão criativos, mas é bom observar que criança sabe o que tem qualidade. Penso que o teatro, a música, a dança, o desenho, a pesquisa sobre as curiosidades, bem como as perguntas, a oratória, devem ser sempre incentivados, multiplicados. Os governos devem investir dinheiro na arte, torná-la mais acessível,pois nem todos podem ir a teatro. É caro, para a maioria. Não por culpa dos atores, eles precisam viver e, sabe-se, vivem modestamente. Precisa dinheiro público e particular também.; E não é só para que as crianças assistam teatro, mas para que façam teatro e outras tantas formas criativas e inventivas. Vale a pena e as crianças agradecem. É revolucionário tudo o que tirar as crianças da frente da televisão, tirar da inércia, Sair da posição de espectador e se for para ser espectador que seja com algo de qualidade, como o que vimos hoje. Valeu!

2 comentários:

  1. Desculpem ter escrito HARMONIA sem H. Esse é um problema. Sou distraída e me fez lembrar o quanto o medo de errar me impedia de escrever, no tempo da escola e ainda hoje.A tentativa era, sempre, substituir as palavras que eu tinha dúvidas por outra, mas aí descaracterizava o texto. Peço aos meus leitores que não se sintam constrangidos em me corrigir. Não vou deixar de escrever.

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  2. Não tem desculpa, hahaha...dã...tu podia ter corrigido no post; não precisava ter feito um comentário para se corrigir. Tudo bem.
    Eu não fui no Theatro, mãe. Desmemoriou?? Eu só fui no sorveteria...

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