sábado, 7 de novembro de 2009

Não perca seu tempo de vida

Fiquei sabendo que no prédio em que moro, no mesmo andar do meu apartamento, mora uma jornalista da RBS. A jovem passou por mim e outra moradora e nos saudou. A moradora, com a qual eu conversava, ficou muito admirada quando manifestei não conhecer a repórter, pois ela é apresentadora do Jornal do Almoço. Percebi em suas palavras, uma discreta crítica por não assistir o Jornal do Almoço. Aí ponderei que não o assisto, por ele ser no horário do almoço e procuramos preservar esse momento de preocupações com notícias ruins e trágicas, que é o que mais é veiculado. "Não olhamos televisão durante o almoço".
Ela admirou-se e ponderou sobre a necessidade da gente estar atualizado. Tentei explicar que o almoço, acompanhado das pessoas que nos são caras, é dos poucos momentos que temos a oportunidade de olhar e prestar atenção nas pessoas:ouvir, perguntar, às vezes atualizar assuntos do cotidiano, ou apenas saborear, sentir o prazer do alimento e de estarmos juntos. É um tempo que é nosso, é tempo de nossa vida.
A televisão tem capturado esse tempo, ela precisa de nossa atenção, para que possamos assistir as propagandas. Os patrocinadores precisam que a gente assista suas propagandas, querem vender seus produtos e obter lucros.
Quando assistimos televisão, entregamos nosso precioso tempo de convivência. Por isso não assisto todos os telejornais e duvido da veracidade de muitas informações, do modo que são divulgadas. Para me informar, opto por alguns jornais e algumas assinaturas e escolho os programas de televisão que desejo ver (entre as poucas opções que nos são ofertadas), sem roubar o tempo que posso estar com as pessoas que convivem comigo, ou que nos visitam.

Um comentário:

  1. Mãe,já havia lhe dito que ela morava aí...e que inclusive é filha de um professor que eu tive em Políticas Públicas, o Hugo Fontana, e, que coincidência!, é um dos colunistas que escreve às vezes no Diario de Santa Maria...rsrsrs

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